A própria Marta gosta de salientar que não é mais uma jovem de 20 anos, mas a atuação da veterana na vitória do Brasil na estreia do futebol nas Olimpíadas de Paris foi de encher os olhos.
Aos 38 anos e em sua sexta edição dos Jogos, a camisa 10 e capitã foi titular e atuou os mais de 100 minutos da partida contra a Nigéria em Bordeaux. Teve drible, correria, carrinho, assistência para o único gol, reclamação...
Se Arthur Elias disse que hoje ela mostrou porque é a maior jogadora da história, Marta não foi diferente ao se analisar em campo e deixou algumas "cutucadas" pelo caminho.
"Isso é normal. As pessoas no Brasil, não são todas, mas muita gente se baseia na idade e esquece de olhar o futebol. Meu time nos Estados Unidos tá liderando, eu tenho cinco gols na liga e algumas assistências. Idade não é o que tá determinando, é o que eu estou mostrando dentro de campo", disse a camisa 10 na zona mista.
"Isso eu estou procurando fazer aqui na Seleção também, as meninas me ajudam, o professor também. A maneira que eu estou jogando na Seleção é uma maneira que me deixa bem à vontade. É o meu melhor para ajudar a equipe, e eu consegui acertar aquele ezinho que foi um alívio após o gol anulado, teve até uma chance no segundo tempo que eu fiquei me lamentando, mas são coisas que acontecem. O que importa é que fizemos o que nos propomos a fazer", resumiu a Rainha.
Agora, Marta e as companheiras terão pouco tempo de descanso até o próximo jogo contra o Japão, no domingo, no Parque dos Príncipes em Paris.
Se ela será titular, ainda não é possível saber, mas quem é Rainha, nunca perde a majestade.