O árbitro Piero Maza (CHI) disse “não ter escutado” nenhuma ofensa xenofobica por parte de Bobadilla a Miguel Navarro, do Talleres de Córdoba, em depoimento prestado no início desta madrugada no Jecrim, no Estádio do Morumbis, após a vitória do Tricolor por 2 a 1, pela CONMEBOL Libertadores.
A reportagem pôde saber ainda que o chileno foi convocado para depor como uma possível testemunha do caso. Porém, como o árbitro diz não ter escutado a suposta ofensa, o depoimento dele deverá ser descartado pelas autoridades.
A ESPN apurou ainda que o São Paulo, apesar da folga para o elenco após a vitória, convocou Bobadilla para uma reunião interna no CT da Barra Funda nesta quarta com a diretoria de futebol do clube para entender melhor o ocorrido.
A ideia do São Paulo é disponibilizar um advogado criminalista para compor o corpo jurídico do clube que irá trabalhar na defesa do paraguaio.
A reportagem pôde saber que a tendência é que este profissional especializado procure as autoridades, tenha o aos depoimentos prestados e, a partir daí, recebendo uma intimação, marque uma reunião com o delegado responsável pelo caso para que Bobadilla também dê sua versão.
A vitória por 2 a 1 contra o Talleres rendeu ao São Paulo a classificação no primeiro lugar de sua chave na competição sul-americana. O Tricolor agora só voltará a campo neste sábado (31), às 18h30 (de Brasília), para encarar o Bahia, na Arena Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro.
Caso semelhante gerou punição severa na Libertadores: 5sp2m
Pablo Ceppelini, do Alianza Lima, foi suspenso por quatro meses por ter chamado um torcedor do Boca Juniors de “boliviano”, durante confronto pela primeira fase da CONMEBOL Libertadores de 2025.
De acordo com a entidade sul-americana, o atleta infringiu o artigo 15.1 do código disciplinar da Conmebol, que veta qualquer atitude que "menospreze, discrimine ou atente contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas por motivos de cor da pele, raça, religião, origem étnica, gênero ou orientação sexual", diz o documento.