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'Maior do que meu coração pode aguentar': argentinos se esbaldam após título da Copa do Mundo contra a França 4621h

Nenhum atleta campeão em 2022 era vivo na então última conquista do país em um Mundial, no ano de 1986 2v2d1d

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Em uma final que ficará para a história, a Argentina superou a França nos pênaltis e se sagrou tricampeã da Copa do Mundo. Após Montiel anotar a cobrança que garantiu a taça, a festa dos jogadores argentinos dentro de campo foi intensa, já que nenhum deles era vivo na conquista em 1986, que até então o último título mundial do país sul-americano.

Enzo Fernández, que ganhou a posição de titular com o torneio em andamento e foi eleito o melhor jogador jovem da Copa, não conseguiu conter a emoção e mal conseguia falar na entrevista pós-jogo.

"Eu não sei responder (como consegui dar a volta por cima). Estar aqui, ter essa possibilidade, de estar na Copa do Mundo com o meu país. Isso não tem preço. Com a minha família, minha filha, minha mulher, meus irmãos, meu pai, toda a minha família. Isso é uma coisa que é maior do que o meu coração pode aguentar."

Para Leandro Paredes, o título após um grande jogo, que terminou em 3 a 3, com direito a dois gols de Messi e três de Mbappé, coroou a todos que foram ao Qatar para acompanhar a Copa: "Para a gente era muito importante que as pessoas pudessem estar aqui se divertindo e torcendo."

Nicolás Tagliafico, que foi substituído pouco antes da disputa por pênaltis, elogiou a postura da equipe durante os 120 minutos e disse que as dificuldades tornam a conquista ainda mais especial.

"Apesar de tudo o que se viu nesse Mundial, chegamos com muita tranquilidade. O que se viu foi isso. Se não sofremos, não vale nada. Hoje tínhamos que sofrer um pouquinho mais, mas sempre sofremos um pouco mais. O primeiro tempo foi muito bom, no segundo tivemos alguns erros, mas conseguimos seguir adiante como sempre fazemos dentro de campo e fora também. Como argentinos, sempre seguimos adiante."

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O lateral, que já vislumbra o futuro da seleção, lembrou os atletas que acabaram ficando de fora da Copa, ou por não serem convocados, ou então os que se machucaram, casos de Giovani Lo Celso e Joaquín Correa. "O que vimos hoje, essa paixão, essa união, tomara que tenha servido de exemplo para poder mantê-lo no futuro. Que possamos nos dar conta que, quando estamos juntos, somos melhores. (Quero dedicar o título) a todos os argentinos, a todos que estavam com essa seleção nos últimos três anos", encerrou.