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São Paulo condena violência contra mulher e não tomará medidas durante as férias de Jean 2f1a4i

O São Paulo voltou a se pronunciar nesta quarta-feira após a prisão do goleiro Jean pela acusação de bater em sua esposa, Milena Bemfica, em Orlando (EUA).

Desta vez, o clube do Morumbi afirmou que "não tolera e não ite episódios como os que foram noticiados hoje, de violência contra a mulher".

Além disso, a diretoria reconheceu que deve rescindir o contrato com o jogador, mas que nada poderá ser feito agora, pois ele está de férias.

No comunicado, o São Paulo também citou brevemente o caso envolvendo o zagueiro Robert Arboleda, que na última terça apareceu vestindo uma camisa do Palmeiras, e "pede que não seja assunto para hoje".

Leia abaixo o comunicado na íntegra

O São Paulo comunica que tomou uma decisão sobre o futuro do atleta Jean Paulo Fernandes Filho após averiguar detalhes do episódio ocorrido na data de hoje. Por questões legais que impedem qualquer iniciativa durante o período de férias, vigente neste momento, o clube tomará as medidas cabíveis tão logo esta etapa se encerre.

O São Paulo reforça que vestir a camisa desta instituição representa vestir também valores dos quais jamais abrirá mão. O jogador de futebol é exemplo para a sociedade - forma opinião e influencia comportamento - e por isso tem de ter consciência daquilo que representa pelo que faz não só dentro, mas também fora de campo, e consequentemente da responsabilidade que carrega.

O São Paulo não tolera e não ite episódios como os que foram noticiados hoje, de violência contra a mulher.

Quanto ao outro caso noticiado, referente ao atleta que foi fotografado vestindo uma camisa de outra instituição, o São Paulo lamenta, mas pede que não seja assunto para hoje. Os episódios não se equiparam, têm grandezas e gravidades completamente diferentes e não devem ser objetos de discussões simultâneas. O caso sobre o qual se trata aqui faz referência aos mais importantes valores da vida humana em sociedade, enquanto o outro, perto disso, é um detalhe que aborrece a instituição, mas que será tratado internamente.