Rodrigo de Paul foi um dos protagonistas na vitória da Argentina por 1 a 0 sobre o Brasil no Maracanã pelas eliminatórias para a Copa do Mundo, na terça-feira (21). O meio-campista foi o "rei da catimba" durante a partida e conseguiu tirar os brasileiros do sério por várias vezes.
Antes mesmo de a bola rolar, ele teve um forte bate-boca com Rodrygo. Durante o jogo, o meia conseguiu fazer dois adversários - Raphinha e Gabriel Jesus - levarem cartões amarelos pelo mesmo motivo: receber toques de mãos dos atacantes no rosto.
Além disso, De Paul fez Joelinton ser expulso no segundo tempo. Ele foi atingido no peito pelo jogador do Newcastle, mas fingiu ter levado um tapa na cara e caiu no chão.
Apesar do estilo "chato" durante os confrontos, o argentino é uma pessoa bem diferente fora dos campos. É o que garante o ex-volante Sandro, que atuou ao lado do argentino na Udinese durante a temporada 2018/2019.
"Ele é demais. É gente boa, tranquilo e bem argentino: engraçado, para cima e alegre. É uma pessoa sensacional", disse ao ESPN.com.br.
De Paul não é apenas um jogador raçudo ou catimbeiro. No começo de carreira, aliás, o campeão da Copa do Mundo de 2022 pela Albiceleste era exatamente o oposto.
"Ele mudou muito o estilo dele. Quando jogamos na Udinese, ele era um camisa 10 que não voltava para ajudar na marcação. Eu jogava como volante e sempre ficava mais pesado para mim (risos). Hoje, vendo o que ele faz na seleção com essa intensidade e vontade, volto no tempo. Ele não tinha tanto essa entrega, para mim é um jogador completo", disse o ex-volante da seleção brasileira.
Sandro acredita que as mudanças que De Paul sofreu ao longo da carreira se devem ao fato de ser comandado no Atlético de Madrid pelo técnico Diego Simeone, conhecido por cobrar muita entrega dos atletas, e jogar ao lado de Lionel Messi na Argentina.
"Imagina você jogar ao lado do Messi? Precisa correr e dar um algo a mais. Essa combinação do Simeone e depois de ter que ajudar ao Messi foi perfeita para ele apurar esse lado taticamente de se doar mais. Sempre teve muita qualidade e colocava a bola aonde queria, mas faltava um extra. Hoje, ele tem isso. Foi incrível quando o vi na Copa do Mundo. Não é aquele jogador que jogou comigo (risos). Tinha hora que o via como um volante, pressionando com intensidade, algo bonito de se ver", finalizou Sandro.
Próximos jogos do Brasil: x1c5g
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Espanha (F) - a confirmar - Amistoso
Próximos jogos da Argentina: 5mo5u
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