Em 25 de novembro de 2016, morria Fidel Castro. 5tw5k O líder-supremo de Cuba por quase cinco décadas (como primeiro-ministro entre 1959 e 1976, depois como presidente de 1976 a 2008) deixou "órfão" Diego Armando Maradona, que faleceu nesta quarta-feira, aos 60 anos, na Argentina. Exatamente quatro anos depois do seu "segundo pai". O craque argentino tinha uma tatuagem de Fidel na panturrilha da perna esquerda e viveu no país do Caribe no começo do século 21 para fazer tratamento contra a dependência química. Os dois se encontraram diversas vezes, seja durante a reabilitação ou em viagens posteriormente de Diego a Cuba. Quando Fidel Castro morreu há quatro anos, Diego Maradona revelou detalhes da convivência. "Foi muito chocante. Eu chorei muito, porque ele foi como segundo pai para mim. Morei quatro anos em Cuba, e Fidel me ligava às 2 da manhã para falar de política, de esportes, ou qualquer coisa que acontecia no mundo. Eu sempre estava disposto a falar, e essa é a memória mais linda que fico", contou. Ele relembrou a última vez em que encontrou Fidel - em 2013 - e a "premonição" do ex-líder cubano. "Quando me viu, ele disse: 'Você veio se despedir, né?'. Eu digo: 'Não, maestro'. E eu chorei, porque ele me surpreendeu. Se Fidel Castro te diz que você veio para se despedir, isso te faz chorar, porque talvez ele tivesse mais razão do que eu". Depois, Maradona afirmou que iria para Cuba se despedir do grande amigo e "poder dizer toda a gratidão que tenho de toda a minha vida. Porque ele me falou muito sobre drogas, sobre minha recuperação, que eu podia. E eu pude. E estou aqui, falando sobre ele". "Talvez, no meu inconsciente, eu fui me despedir dele".
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